Autarcas, empresários, sindicatos e Comissão de Utentes da A22, acordaram hoje uma plataforma de entendimento para lutar contra as portagens na Via Infante. No mesmo dia em que os deputados chumbaram a proposta de resolução do BE na AR para recomendar ao Governo a suspensão das portagens.
Em reunião na Comunidade Intermunicipal do Algarve, em que estiveram presentes as cinco principais associações empresariais da região, a União dos Sindicatos do Algarve afeta à CGTP e a delegação regional da UGT, assim como a Comissão de Utentes da A22, acordaram numa plataforma e anunciaram medidas concretas.
A divulgação, na próxima semana, de um documento técnico a explicar à opinião pública o porquê da luta contra as portagens na Via Infante (A22), a solicitação de nova reunião ao ministro das Obras Públicas e a realização de um fórum para debate público sobre o Algarve e as portagens, são as três primeiras medidas definidas pelas principais forças vivas do Algarve.
"As nove instituições que estiveram aqui subscreveram a mesma estratégia para se começar a tratar da luta contra as portagens de uma forma convergente e consensual", declarou o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, acrescentando que todos estão a trabalhar em convergência "como nunca se tinha conseguido, salvo em 2004".
Macário Correia asseverou que este "grupo vai manter-se unido e ativo, com reuniões regulares", estando o próximo encontro marcado para dia 24, às 18h00, na AMAL.
Soluções que enquadrem as especificidades da economia regional
Em declarações ao Observatório do Algarve, Vitor Neto, presidente do NERA – Associação Empresarial do Algarve, uma das entidades presentes, sublinhou que a intenção desta plataforma é “sensibilizar a opinião pública, não para soluções de privilégio em relação ao Algarve, mas para soluções que enquadrem as especificidades da economia da região e tenham em conta a situação de empresas e habitantes”.
O documento técnico que vai ser divulgado na próxima semana à opinião pública vem explicar mais uma vez "o facto de haver um conjunto de singularidades no Algarve" e garantir que a região não quebrará a "solidariedade" com as "dificuldades económicas do país" ou "com qualquer outra região", afirma ainda Macário Correia.
"Há razões intrínsecas que o Algarve tem, em relação ao turismo, em relação ao facto de não ter uma via alternativa, em relação ao aumento de sinistralidade na EN125 que pode ser gerado pelo facto de a A22 ser portajada, que têm de ser tecnicamente explicadas", argumentou o autarca de Faro que preside à Comunidade Intermunicipal.
Insistência junto do Governo
O documento público vai ser levado ao ministro das Obras Públicas e ficará aberto "aberto para ser subscrito por aderentes que concordem com ele", acrescentou.
A Comissão de Utentes entregou na semana passada, na Assembleia da República, a primeira petição popular de 2011, com cerca de 14 mil assinaturas, contra a introdução portagens na A22.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propôs hoje à Assembleia da República que recomendasse ao Governo a suspensão da introdução de portagens na Via do Infante, prevista para acontecer até 15 de abril.
Projeto de resolução que foi chumbado com os votos contra do PSD, CDS e PS.
In Observatório do Algarve
Em reunião na Comunidade Intermunicipal do Algarve, em que estiveram presentes as cinco principais associações empresariais da região, a União dos Sindicatos do Algarve afeta à CGTP e a delegação regional da UGT, assim como a Comissão de Utentes da A22, acordaram numa plataforma e anunciaram medidas concretas.
A divulgação, na próxima semana, de um documento técnico a explicar à opinião pública o porquê da luta contra as portagens na Via Infante (A22), a solicitação de nova reunião ao ministro das Obras Públicas e a realização de um fórum para debate público sobre o Algarve e as portagens, são as três primeiras medidas definidas pelas principais forças vivas do Algarve.
"As nove instituições que estiveram aqui subscreveram a mesma estratégia para se começar a tratar da luta contra as portagens de uma forma convergente e consensual", declarou o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), Macário Correia, acrescentando que todos estão a trabalhar em convergência "como nunca se tinha conseguido, salvo em 2004".
Macário Correia asseverou que este "grupo vai manter-se unido e ativo, com reuniões regulares", estando o próximo encontro marcado para dia 24, às 18h00, na AMAL.
Soluções que enquadrem as especificidades da economia regional
Em declarações ao Observatório do Algarve, Vitor Neto, presidente do NERA – Associação Empresarial do Algarve, uma das entidades presentes, sublinhou que a intenção desta plataforma é “sensibilizar a opinião pública, não para soluções de privilégio em relação ao Algarve, mas para soluções que enquadrem as especificidades da economia da região e tenham em conta a situação de empresas e habitantes”.
O documento técnico que vai ser divulgado na próxima semana à opinião pública vem explicar mais uma vez "o facto de haver um conjunto de singularidades no Algarve" e garantir que a região não quebrará a "solidariedade" com as "dificuldades económicas do país" ou "com qualquer outra região", afirma ainda Macário Correia.
"Há razões intrínsecas que o Algarve tem, em relação ao turismo, em relação ao facto de não ter uma via alternativa, em relação ao aumento de sinistralidade na EN125 que pode ser gerado pelo facto de a A22 ser portajada, que têm de ser tecnicamente explicadas", argumentou o autarca de Faro que preside à Comunidade Intermunicipal.
Insistência junto do Governo
O documento público vai ser levado ao ministro das Obras Públicas e ficará aberto "aberto para ser subscrito por aderentes que concordem com ele", acrescentou.
A Comissão de Utentes entregou na semana passada, na Assembleia da República, a primeira petição popular de 2011, com cerca de 14 mil assinaturas, contra a introdução portagens na A22.
O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda propôs hoje à Assembleia da República que recomendasse ao Governo a suspensão da introdução de portagens na Via do Infante, prevista para acontecer até 15 de abril.
Projeto de resolução que foi chumbado com os votos contra do PSD, CDS e PS.
In Observatório do Algarve
Fico gradado por perceber que finalmente as pessoas com poder no Algarve deixaram os preconceitos de lado e colocaram-se unidos com a sociedade civil em prol dum objectivo concreto: a não cobrança de portagens na única auto estrada que liga a Região. Só desta forma se pode esperar algo por parte do Governo, que, invariavelmente continua a ser discriminado pelo poder central. De uma forma concertada, firme e pedagógica, será a postura desta "comissão" e só assim, se poderá neste caso conscencializar a opinião pública da necessidade de defender os interesses de toda a economia do Algarve.
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