Uma nova fábrica de transformação de pescado foi inaugurada esta segunda-feira, em Olhão. A Companhia de Pescarias do Algarve investiu cerca de 1,3 milhões de euros na construção desta unidade, que cria 17 postos de trabalho diretos.
Esta é apenas a face mais visível de um conjunto de investimentos que a CPA tem em curso, todos eles interligados, em que estão envolvidos montantes que se aproximam dos 10 milhões de euros.
Além desta unidade fabril, que deverá começar a trabalhar em breve, a empresa algarvia já está a produzir bivalves em dois lotes da Área de Produção Aquícola da Armona (APAA) e vai instalar, provavelmente ainda este ano, duas armações de atum e corvina, uma frente ao Livramento, em Tavira, e outra frente à Ilha da Barreta (Deserta), em Faro.
Estes investimentos vão permitir a criação de mais de 60 postos de trabalho diretos, a que se terá de juntar muitos outros.
«Cada pescador no mar cria sete postos de trabalho em terra», ilustrou o presidente da administração da CPA Miguel Socorro, defendendo que a mesma lógica pode ser transposta para o investimento que a sua empresa está a realizar.
A cerimónia de inauguração da unidade fabril no Porto de Pesca de Olhão serviu ainda para protocolar a concessão de dois novos lotes na APAA, que à semelhança do que acontecerá com os já consignados à CPA e ao pescado proveniente das armações, servirão para alimentar a fábrica.
A unidade hoje inaugurada tem uma capacidade instalada para processar quase três mil toneladas de pescado por ano e perto de 1800 toneladas de bivalves.
O volume de negócios que a administração da empresa espera criar ascende aos 11 milhões de euros ano.
Como salientou o ministro da Agricultura e Pescas António Serrano, presente na cerimónia, este investimento, além de ser feito numa altura «difícil», vem contribuir para «atenuar o desequilíbrio na balança comercial deste setor», que é hoje deficitária.
75 por cento dos produtos que aqui forem processados serão exportados. A fábrica processará pescado e bivalves «fresco, congelado e em ambientes controlados», revelou Miguel Socorro.
Ao mesmo tempo, a empresa está a contribuir para o aumento da produção de produtos marinhos em aquacultura, um desígnio do atual Governo, em linha com a política da União Europeia para o setor.
Por Hugo Rodrigues In Barlavento Online
Acidentes à parte... O Mar e toda a sua riqueza pode ser nesta fase uma oportunidade para a revitalização da economia algarvia. Como já no passado escrevemos neste espaço, Portugal tem no mar a solução para resolver grande parte dos seus problemas económicos, assim saiba potenciar todos recursos, quer alimentares, quer em petróleo ou outras riquezas escondidas nas profundezas dos mares. Além disso a posição geográfica do nosso país devia ser aproveitada de uma forma mais intensa como plataforma logística de distribuição de todo o tipo de mercadorias que chegam por via marítima.
Esta é apenas a face mais visível de um conjunto de investimentos que a CPA tem em curso, todos eles interligados, em que estão envolvidos montantes que se aproximam dos 10 milhões de euros.
Além desta unidade fabril, que deverá começar a trabalhar em breve, a empresa algarvia já está a produzir bivalves em dois lotes da Área de Produção Aquícola da Armona (APAA) e vai instalar, provavelmente ainda este ano, duas armações de atum e corvina, uma frente ao Livramento, em Tavira, e outra frente à Ilha da Barreta (Deserta), em Faro.
Estes investimentos vão permitir a criação de mais de 60 postos de trabalho diretos, a que se terá de juntar muitos outros.
«Cada pescador no mar cria sete postos de trabalho em terra», ilustrou o presidente da administração da CPA Miguel Socorro, defendendo que a mesma lógica pode ser transposta para o investimento que a sua empresa está a realizar.
A cerimónia de inauguração da unidade fabril no Porto de Pesca de Olhão serviu ainda para protocolar a concessão de dois novos lotes na APAA, que à semelhança do que acontecerá com os já consignados à CPA e ao pescado proveniente das armações, servirão para alimentar a fábrica.
A unidade hoje inaugurada tem uma capacidade instalada para processar quase três mil toneladas de pescado por ano e perto de 1800 toneladas de bivalves.
O volume de negócios que a administração da empresa espera criar ascende aos 11 milhões de euros ano.
Como salientou o ministro da Agricultura e Pescas António Serrano, presente na cerimónia, este investimento, além de ser feito numa altura «difícil», vem contribuir para «atenuar o desequilíbrio na balança comercial deste setor», que é hoje deficitária.
75 por cento dos produtos que aqui forem processados serão exportados. A fábrica processará pescado e bivalves «fresco, congelado e em ambientes controlados», revelou Miguel Socorro.
Ao mesmo tempo, a empresa está a contribuir para o aumento da produção de produtos marinhos em aquacultura, um desígnio do atual Governo, em linha com a política da União Europeia para o setor.
Por Hugo Rodrigues In Barlavento Online
Acidentes à parte... O Mar e toda a sua riqueza pode ser nesta fase uma oportunidade para a revitalização da economia algarvia. Como já no passado escrevemos neste espaço, Portugal tem no mar a solução para resolver grande parte dos seus problemas económicos, assim saiba potenciar todos recursos, quer alimentares, quer em petróleo ou outras riquezas escondidas nas profundezas dos mares. Além disso a posição geográfica do nosso país devia ser aproveitada de uma forma mais intensa como plataforma logística de distribuição de todo o tipo de mercadorias que chegam por via marítima.
O Algarve tem na Ria Formosa um potencial enorme, assim saiba conjugar os interesses ambientais com os interesses económicos, e também os mares junto à costa marroquina deveriam ser mais explorados, fortalecendo-se e modernizando-se a nossa frota e negociando de forma mais incisiva as quotas de pescado, dada a grandeza da nossa Zona Económica Exclusiva.
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