Quase 85 por cento dos agentes turísticos algarvios consideram que a introdução de portagens na Via do Infante terá repercussões negativas na atividade turística do destino, especialmente no que se refere ao mercado espanhol.
Os dados fazem parte da mais recente edição do Barómetro Turismo do Algarve, publicado na última semana de 2010, que reúne perspetivas de entidades como a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a Associação Empresarial do Algarve (Nera), as Câmaras Municipais ou o trade (hoteleiros, golfes e empresas de rent-a-car).
De forma expressiva, 44% dos inquiridos consideram mesmo que o pagamento da A22 terá um resultado «muito negativo» no turismo, enquanto 40 por cento consideram-no «negativo».
Das respostas obtidas entre 15 de Novembro e 3 de Dezembro (período coincidente com a realização de um marcha de protesto contra as portagens), só 16% consideram que a introdução de portagens não terá influência no comportamento do mercado espanhol.
Já no campo das soluções, quase 60% dos auscultados entendem que o aumento da promoção turística no estrangeiro será a melhor forma de contornar situações como a gerada pelos operadores TUI e Thomas Cook, que cancelaram as suas viagens de Inverno 2011 para o Algarve, deslocando turistas para outros destinos.
Entre outras hipóteses, 45,6% mostraram necessidade de fazer um reforço paralelo no mercado interno. Um valor muito próximo de respostas (44%) apontou a criação de uma central de reservas como outra das medidas para contrariar o cancelamento das operações por parte dos gigantes do turismo.
Apesar de menos expressiva, 19% por cento dos membros do barómetro não descartaram a hipótese de «reduzir os preços» para combater o decréscimo de visitantes.
No que diz respeito à avaliação do ano turístico de 2010, 40% dos inquiridos consideram que o Verão de 2010 no Algarve foi melhor do que o mesmo período no ano anterior. As opiniões ficam, contudo, divididas, se atendermos ao facto de que as respostas «pior» e «muito pior» representam um terço das convicções.
Quanto às perspetivas para 2011, predomina algum pessimismo: 47 por cento do painel antevê o próximo ano turístico como «pior» ou «muito pior». Ainda assim, um quarto das opiniões espera que 2011 seja um ano «igual». Só 12% acreditam num ano melhor para o Algarve.
Relativamente à evolução dos mercados emissores, o Alemão é aquele que, na opinião dos especialistas, e contrariando a tendência dos últimos anos, deverá subir em 2011.
Quanto aos mercados Português, Holandês e Espanhol, as previsões são de estagnação. São igualmente catalogados em sentido descendente os mercados Inglês (59,6%) e Irlandês (87,7%).
Quanto aos produtos estratégicos, apenas o turismo náutico foi considerado como aquele que teve em 2010 um melhor desempenho do que no ano anterior.
O golfe, o turismo residencial e o turismo de negócios tiveram, segundo a maioria dos inquiridos, um desempenho inferior a 2009.
O Barómetro Turismo do Algarve é realizado pela equipa de Investimento e Desenvolvimento do Turismo do Algarve e foi baseado nas opiniões de 102 entidades, relativamente a 57 respostas.
In Barlavento Online
Os dados fazem parte da mais recente edição do Barómetro Turismo do Algarve, publicado na última semana de 2010, que reúne perspetivas de entidades como a Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), a Associação Empresarial do Algarve (Nera), as Câmaras Municipais ou o trade (hoteleiros, golfes e empresas de rent-a-car).
De forma expressiva, 44% dos inquiridos consideram mesmo que o pagamento da A22 terá um resultado «muito negativo» no turismo, enquanto 40 por cento consideram-no «negativo».
Das respostas obtidas entre 15 de Novembro e 3 de Dezembro (período coincidente com a realização de um marcha de protesto contra as portagens), só 16% consideram que a introdução de portagens não terá influência no comportamento do mercado espanhol.
Já no campo das soluções, quase 60% dos auscultados entendem que o aumento da promoção turística no estrangeiro será a melhor forma de contornar situações como a gerada pelos operadores TUI e Thomas Cook, que cancelaram as suas viagens de Inverno 2011 para o Algarve, deslocando turistas para outros destinos.
Entre outras hipóteses, 45,6% mostraram necessidade de fazer um reforço paralelo no mercado interno. Um valor muito próximo de respostas (44%) apontou a criação de uma central de reservas como outra das medidas para contrariar o cancelamento das operações por parte dos gigantes do turismo.
Apesar de menos expressiva, 19% por cento dos membros do barómetro não descartaram a hipótese de «reduzir os preços» para combater o decréscimo de visitantes.
No que diz respeito à avaliação do ano turístico de 2010, 40% dos inquiridos consideram que o Verão de 2010 no Algarve foi melhor do que o mesmo período no ano anterior. As opiniões ficam, contudo, divididas, se atendermos ao facto de que as respostas «pior» e «muito pior» representam um terço das convicções.
Quanto às perspetivas para 2011, predomina algum pessimismo: 47 por cento do painel antevê o próximo ano turístico como «pior» ou «muito pior». Ainda assim, um quarto das opiniões espera que 2011 seja um ano «igual». Só 12% acreditam num ano melhor para o Algarve.
Relativamente à evolução dos mercados emissores, o Alemão é aquele que, na opinião dos especialistas, e contrariando a tendência dos últimos anos, deverá subir em 2011.
Quanto aos mercados Português, Holandês e Espanhol, as previsões são de estagnação. São igualmente catalogados em sentido descendente os mercados Inglês (59,6%) e Irlandês (87,7%).
Quanto aos produtos estratégicos, apenas o turismo náutico foi considerado como aquele que teve em 2010 um melhor desempenho do que no ano anterior.
O golfe, o turismo residencial e o turismo de negócios tiveram, segundo a maioria dos inquiridos, um desempenho inferior a 2009.
O Barómetro Turismo do Algarve é realizado pela equipa de Investimento e Desenvolvimento do Turismo do Algarve e foi baseado nas opiniões de 102 entidades, relativamente a 57 respostas.
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