O Vodafone Rally de Portugal, a contar para o Mundial da modalidade, volta às estradas a 24 de março, com um figurino que se pretende o mais competitivo de sempre, para manter as emoções ao rubro até à última etapa.
Na edição de 2011, a grande novidade é a Super Especial, que se vai mudar do Estádio Algarve para a Praça do Império, em Lisboa, com vista para o Mosteiro dos Jerónimos e para o Centro Cultural de Belém.
Depois de passar o dia 24 de março em Lisboa, onde a rodear a Super Especial haverá uma série de eventos promocionais e desportivos, o Vodafone Rally de Portugal regressa às estradas do Algarve e do Baixo Alentejo, onde se tem desenrolado na versão adotada desde há alguns anos, que lhe valeu o regresso ao World Rally Championship (WRC).
É nas «excelentes estradas de terra» dos concelhos que são atravessados que os pilotos vão percorrer «mais de 388 quilómetros», uma distância invulgar nos ralis modernos, segundo o diretor da prova Pedro Almeida.
A 25 de março, disputar-se-á a 1ª etapa, que contempla os troços de Santa Clara, Ourique e Felizes. Aqui, como em todas as outras etapas, haverá duas passagens por cada troço.
o dia seguinte, um sábado, o rali chega ao Algarve e passará nos troços de Almodôvar, Vascão e Loulé. Neste dia, corre-se ainda o Open Rally, «que irá decorrer nos mesmo troços entre as duas passagens do WRC».
No domingo, dia 27 de março, a 3º e última etapa tem apenas duas classificativas, mas uma delas terá mais de 30 quilómetros. Silves e Santana da Serra são os nomes dos troços.
O segundo promete ficar bem famoso, já que haverá «transmissão direta para todo o mundo».
O troço de Santana da Serra será um «Power Stage», classificativa «em que os pilotos com melhor desempenho têm uma bonificação em pontos». Desta forma, consegue-se uma maior competitividade e, desejavelmente, manter a dúvida sobre o vencedor até ao final.
A organização da prova justificou ainda a opção por fazer a Super Especial em Lisboa com uma tentativa de captar mais público, não só nacional, mas também da vizinha Espanha, nomeadamente da zona de Madrid.
Segundo um estudo que tem vindo a ser feito pela Universidade do Algarve (UAlg), os cidadãos espanhóis são os que maior peso têm no que a visitantes diz respeito. Ainda assim, a grande maioria desloca-se da Andaluzia, seguida de longe pela região da Galiza, bem a Norte.
Com uma etapa em Lisboa, a organização acredita que os habitantes da região de Madrid se sentirão mais compelidos a visitar Portugal e assistir ao Rally, modalidade muito popular entre os nossos vizinhos.
O mercado espanhol contribui significativamente para as receitas totais do Rally de Portugal, vertente principal do estudo do investigador Fernando Perna, que determinou que este evento só foi ultrapassado no que a proveitos e ao Algarve diz respeito pelo Euro 2004. «E este [o rally] realiza-se todos os anos», frisou o investigador da UAlg.
Por Hugo Rodrigues In Barlavento
Na edição de 2011, a grande novidade é a Super Especial, que se vai mudar do Estádio Algarve para a Praça do Império, em Lisboa, com vista para o Mosteiro dos Jerónimos e para o Centro Cultural de Belém.
Depois de passar o dia 24 de março em Lisboa, onde a rodear a Super Especial haverá uma série de eventos promocionais e desportivos, o Vodafone Rally de Portugal regressa às estradas do Algarve e do Baixo Alentejo, onde se tem desenrolado na versão adotada desde há alguns anos, que lhe valeu o regresso ao World Rally Championship (WRC).
É nas «excelentes estradas de terra» dos concelhos que são atravessados que os pilotos vão percorrer «mais de 388 quilómetros», uma distância invulgar nos ralis modernos, segundo o diretor da prova Pedro Almeida.
A 25 de março, disputar-se-á a 1ª etapa, que contempla os troços de Santa Clara, Ourique e Felizes. Aqui, como em todas as outras etapas, haverá duas passagens por cada troço.
o dia seguinte, um sábado, o rali chega ao Algarve e passará nos troços de Almodôvar, Vascão e Loulé. Neste dia, corre-se ainda o Open Rally, «que irá decorrer nos mesmo troços entre as duas passagens do WRC».
No domingo, dia 27 de março, a 3º e última etapa tem apenas duas classificativas, mas uma delas terá mais de 30 quilómetros. Silves e Santana da Serra são os nomes dos troços.
O segundo promete ficar bem famoso, já que haverá «transmissão direta para todo o mundo».
O troço de Santana da Serra será um «Power Stage», classificativa «em que os pilotos com melhor desempenho têm uma bonificação em pontos». Desta forma, consegue-se uma maior competitividade e, desejavelmente, manter a dúvida sobre o vencedor até ao final.
A organização da prova justificou ainda a opção por fazer a Super Especial em Lisboa com uma tentativa de captar mais público, não só nacional, mas também da vizinha Espanha, nomeadamente da zona de Madrid.
Segundo um estudo que tem vindo a ser feito pela Universidade do Algarve (UAlg), os cidadãos espanhóis são os que maior peso têm no que a visitantes diz respeito. Ainda assim, a grande maioria desloca-se da Andaluzia, seguida de longe pela região da Galiza, bem a Norte.
Com uma etapa em Lisboa, a organização acredita que os habitantes da região de Madrid se sentirão mais compelidos a visitar Portugal e assistir ao Rally, modalidade muito popular entre os nossos vizinhos.
O mercado espanhol contribui significativamente para as receitas totais do Rally de Portugal, vertente principal do estudo do investigador Fernando Perna, que determinou que este evento só foi ultrapassado no que a proveitos e ao Algarve diz respeito pelo Euro 2004. «E este [o rally] realiza-se todos os anos», frisou o investigador da UAlg.
Por Hugo Rodrigues In Barlavento
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