A lotação do Estádio Algarve deverá esgotar sábado no jogo da Supertaça de futebol entre Porto e Sporting, mas a Câmara de Faro pede maior empenho e investimento do Governo, privados e outros municípios para a realização de mais eventos.
"A autarquia está a passar o cabo das tormentas", admitiu José Apolinário, em entrevista à Agência Lusa, referindo-se ao encargo de dois milhões de euros por ano que a Associação de Municípios Loulé/Faro (AMLF) tem com o Estádio do Algarve.
Para enfrentar o sufoco financeiro, o socialista José Apolinário apela ao Governo para que se "envolva mais" na realização de eventos naquele campo de futebol, mas pede também "mais envolvimento financeiros de outros municípios" da região e da "iniciativa privada".
"Confesso que esperava um maior empenho do ministério da Economia e do Turismo de Portugal para fazer eventos ao Estádio Algarve", preferencialmente ligados ao "Allgarve", admitiu, salientando que o único evento agendado no âmbito do programa turístico foi o "Rally de Portugal".
Com o jogo da Supertaça de sábado, onde o Sporting e F.C. Porto se defrontam, Apolinário prevê atingir pela segunda vez a lotação no Estádio Algarve: cerca de 30 mil lugares ocupados.
A primeira enchente assinalou-se a 22 de Março com a final da Taça da Liga entre Vitória de Setúbal e Sporting.
O "Estádio Algarve pode começar a ver a luz no túnel em 2008", com o concurso lançado para o projecto do Hospital Central do Algarve e o Laboratório de Saúde Pública já a funcionar, acredita José Apolinário, que até Novembro é o presidente da Assembleia-Geral da Associação de Municípios Loulé/Faro (AMLF).
O Estádio Algarve é o campo de treino do Louletano e do Farense, equipas que têm treinado duas vezes por semana naquele espaço e vão continuar nesta época, garantiu José Apolinário, relembrando que o Farense subiu para a III Divisão Nacional e que o Louletano desceu da 2ª B para a III Divisão.
Os jogos do Farense têm uma assistência média de três mil espectadores, um número que, ainda assim, suplanta muitos dos jogos da 1º Divisão. Nos jogos do Louletano, o número atinge, em média, os 1.500 espectadores.
Desde que foi inaugurado para o Euro 2004, o Estádio Algarve foi palco de 105 jogos oficiais, 156 treinos, e 26 jogos amigáveis, lê-se no relatório de actividades de 2007.
O estádio foi ainda palco de 51 espectáculos, nomeadamente concertos, filmes publicitários, 36 acções de formação e seminários, e eventos de carácter social, como um casamento.
Segundo José Apolinário, as receitas até Março deste ano são de cerca de 2,8 milhões de euros e suplantaram as despesas, porque "houve transferência das autarquias de Faro e Loulé" e houve "cedência do espaço para colóquios, parque de estacionamento, espectáculos", entre outras fontes de receita.
O autarca recusa a ideia de que o Estádio do Algarve seja um "elefante branco", mas admite que é sempre um projecto "difícil a curto prazo". O autarca acredita mesmo que pode transformar-se num projecto "estruturante" para a região a médio e longo prazo.
Segundo Apolinário, o ministério da Economia chegou a equacionar um conjunto de iniciativas para valorizar o Estádio Algarve na altura da criação do "Allgarve", nomeadamente a construção de um casino, mas os eventos foram, no entanto, deslocados para outros municípios algarvios, nomeadamente resorts de luxo em concelhos vizinhos.
A concretização do programa "Allgarve" envolve um investimento financeiro dos municípios que recebem os espectáculos, e conta ainda com a contribuição financeira dos resorts turísticos onde decorrem os eventos.
O concerto do músico Caetano Veloso, em Albufeira, por exemplo, contou, para além do apoio financeiro da autarquia, com o contributo do hotel de luxo "Real Santa Eulália", que pagou um terço do custo total do espectáculo.
"A autarquia está a passar o cabo das tormentas", admitiu José Apolinário, em entrevista à Agência Lusa, referindo-se ao encargo de dois milhões de euros por ano que a Associação de Municípios Loulé/Faro (AMLF) tem com o Estádio do Algarve.
Para enfrentar o sufoco financeiro, o socialista José Apolinário apela ao Governo para que se "envolva mais" na realização de eventos naquele campo de futebol, mas pede também "mais envolvimento financeiros de outros municípios" da região e da "iniciativa privada".
"Confesso que esperava um maior empenho do ministério da Economia e do Turismo de Portugal para fazer eventos ao Estádio Algarve", preferencialmente ligados ao "Allgarve", admitiu, salientando que o único evento agendado no âmbito do programa turístico foi o "Rally de Portugal".
Com o jogo da Supertaça de sábado, onde o Sporting e F.C. Porto se defrontam, Apolinário prevê atingir pela segunda vez a lotação no Estádio Algarve: cerca de 30 mil lugares ocupados.
A primeira enchente assinalou-se a 22 de Março com a final da Taça da Liga entre Vitória de Setúbal e Sporting.
O "Estádio Algarve pode começar a ver a luz no túnel em 2008", com o concurso lançado para o projecto do Hospital Central do Algarve e o Laboratório de Saúde Pública já a funcionar, acredita José Apolinário, que até Novembro é o presidente da Assembleia-Geral da Associação de Municípios Loulé/Faro (AMLF).
O Estádio Algarve é o campo de treino do Louletano e do Farense, equipas que têm treinado duas vezes por semana naquele espaço e vão continuar nesta época, garantiu José Apolinário, relembrando que o Farense subiu para a III Divisão Nacional e que o Louletano desceu da 2ª B para a III Divisão.
Os jogos do Farense têm uma assistência média de três mil espectadores, um número que, ainda assim, suplanta muitos dos jogos da 1º Divisão. Nos jogos do Louletano, o número atinge, em média, os 1.500 espectadores.
Desde que foi inaugurado para o Euro 2004, o Estádio Algarve foi palco de 105 jogos oficiais, 156 treinos, e 26 jogos amigáveis, lê-se no relatório de actividades de 2007.
O estádio foi ainda palco de 51 espectáculos, nomeadamente concertos, filmes publicitários, 36 acções de formação e seminários, e eventos de carácter social, como um casamento.
Segundo José Apolinário, as receitas até Março deste ano são de cerca de 2,8 milhões de euros e suplantaram as despesas, porque "houve transferência das autarquias de Faro e Loulé" e houve "cedência do espaço para colóquios, parque de estacionamento, espectáculos", entre outras fontes de receita.
O autarca recusa a ideia de que o Estádio do Algarve seja um "elefante branco", mas admite que é sempre um projecto "difícil a curto prazo". O autarca acredita mesmo que pode transformar-se num projecto "estruturante" para a região a médio e longo prazo.
Segundo Apolinário, o ministério da Economia chegou a equacionar um conjunto de iniciativas para valorizar o Estádio Algarve na altura da criação do "Allgarve", nomeadamente a construção de um casino, mas os eventos foram, no entanto, deslocados para outros municípios algarvios, nomeadamente resorts de luxo em concelhos vizinhos.
A concretização do programa "Allgarve" envolve um investimento financeiro dos municípios que recebem os espectáculos, e conta ainda com a contribuição financeira dos resorts turísticos onde decorrem os eventos.
O concerto do músico Caetano Veloso, em Albufeira, por exemplo, contou, para além do apoio financeiro da autarquia, com o contributo do hotel de luxo "Real Santa Eulália", que pagou um terço do custo total do espectáculo.
In AlgarvePress, citando agência Lusa
Como é possível que venham jogar areia para os olhos dos outros ao dizer que a assistência média do Louletano é de 1500 espectadores?? Nem a do Farense chega a essa média como todos sabemos... No caso do Louletano, pelo que me tenho apercebido a média rondará os 200 espectadores, situação verificada "in loco" e me confirmada por pessoas próximas que normalmente assistem aos jogos... Toda a gente sabe que Loulé é uma terra de ciclismo, em detrimento do futebol, pelo que até se estranha é como o clube de ciclismo da terra, que estoicamente está a competir na Volta a Portugal, nem um patrocinador principal têm, situação inversa à do Louletano, que tendo muitas modalidades, canaliza muitos dos apoios privados para o futebol. Ao acompanhar ontem a transmissão da etapa da Volta, entristeceu-me a pergunta de Pedro Martins, repórter RTP, no final da etapa, a Joaquim Gregório, ciclista do CC Loulé dizendo "Vocês quase que pagam para fazer ciclismo profissional?!"... E Joaquim Gregório, sem afirmar peremptoriamente, disse que é com muito sacrifício que muitos dos ciclistas competem no Clube, elevando o nome da cidade pelo País... Bravos Homens estes, mereciam outra atenção, mas se Loulé é terra de ciclismo, os empresários nem por isso o são... E assim, nem Ciclismo, nem Futebol.
5 comentários:
É realmente um exagero o presidente da Câmara de Faro afimar que o Farense tem feito em média 3000 espectadores e o Louletano 1500.
O que é que pretende com isso ?
A realidade andará pelos 1000 no Farense ( distritais ) e 250 a 500 na equipa de Loulé ( 2ª Divisão ).
Na época que se vai iniciar os números já devem subir em relação ao Farense e aí espero que se registe uma média de 2000 adeptos por jogo.
Quanto ao Louletano com sorte andará pelos 500.
Sejamos coerentes sr. presidente.
A propósito, quantos jogos viu do Farense ?
F. Neves
Caro F. Neves,
Permita-me dizer que aquela citação não está entre aspas, pelo que poderá não ser da autoria de José Apolinário. É contudo um erro lamentável de quem assina o artigo, afirmar uma coisa daquele género, para que possam talvez atenuar um pouco a ideia do forte investimento que fizeram sem que actualmente uma das equipas jogue nos patamares superiores dos nosso campeonatos. Acredito que Estádio Algarve não será o maior elefante branco dos estádios do Euro, mas se não lhe derem o uso merecido e desejado, é um "peso" enorme para as duas autarquias. Sabemos que o Farense está a ressurgir, e esperemos que seja por aí que comece a nova forma de rentabilização do espaço com assitências a rondar regularmente os muitos milhares, coisa do qual ainda não nos podemos gabar.
Saudações Farenses
Realmente tive uma leitura um pouco precipitada do texto, que também já li no site Observatório do Algarve.
À primeira vista fiquei com a impressão da declaração ter sido do actual presidente da C.M. de Faro.
Se o não foi, apresento desde já as minhas desculpas.
De qualquer modo o autor de tais afirmações, mostra estar fora da realidade e, era bom que se retratasse.
É claro que as assistências do Farense vão subir e muito em breve, estou certo, ultrapassarão os números referidos.
F. Neves
o que é feito de joaquim gregório??
ainda corre?
pareçe que sim,teve um amigo que acredita nele...declaraçoes á rtp que prestou na volta a portugal mexeu muito com ccl...fica aqui estas palavras...para resumir o que escrevi,é só chulos!!!
o ciclista não mereçia abondono por dizer uma verdade!
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