António Eusébio deixa presidência da Câmara de São Brás se for eleito administrador da Algar O presidente da Câmara de São Brás de Alportel António Eusébio avançou ao barlavento.online que, se for eleito, em maio, administrador da Algar, renunciará ao cargo de autarca. «Este foi um convite feito há mais de seis meses e, se for eleito na próxima Assembleia Geral, terei que renunciar à presidência da Câmara Municipal, pois não poderei estar à frente dos dois organismos», esclareceu o socialista António Eusébio.
O nome do autarca e membro do Secretariado do PS Algarve foi o apontado há meses para substituir Hélio Barros, atual administrador da Algar, que se irá reformar. A decisão era para ser tomada esta segunda feira em Assembleia Geral, mas os acionistas, segundo António Eusébio, decidiram adiar a reunião e a votação para dentro de 45 dias. Caso seja eleito na próxima Assembleia que será marcada para meados de maio, António Eusébio deixa a Câmara entregue ao executivo que «está comigo há nove anos» e o presidente da autarquia passará a ser o seu atual vice, Vítor Guerreiro.
No entanto, até lá, continua «tudo como até aqui», assegurou ao barlavento.online. A propósito da provável escolha de António Eusébio para a Algar, o PSD e o PS algarvios já trocaram esta segunda feira muitas acusações. Enquanto o PSD afirma que a «Algar está a saque», o PS apelida os social-democratas de «irresponsável». In
Barlavento Online Não se põe em causa a competência da pessoa em causa, ou de outras no passado em situações similares, mas a oportunidade com que, a dois anos do fim do mandato e impossibilidade de recandidatura à Câmara Municipal de S.Brás acrescentando a isso a iminente da confirmação da demissão de um Executivo da mesma cor política, se apressam em recolocar um politico numa empresa de capitais públicos, tudo isto parecendo uma manobra com contornos pouco ortodoxos e feridos de interesses partidários.
Este é mais um episódio a juntar a outros, de pessoas que no passado juraram a pés juntos ficar em Faro nas funções que haviam sido eleitas, mas percebendo a chamada para a Capital era do seu interesse, logo de esqueceram do compromisso.
E como não esquecer múltiplos ex-ministros de governos PS e PSD que logo expirado o seu prazo de validade política, são acolhidos em empresas públicas, salvaguardando desta forma a sua carreira, sem prejuízo das medidas e decisões tomadas no passado, nas quais, uns mais que outros contribuíram para o estado a que Portugal chegou?
É por estas e por outras que este vosso amigo votou e continuará a votar em branco nos próximos escrutínios, pois a confiança nos agentes políticos está esgotada! E nós fomos os culpados pro permitir que tudo isto se mantivesse até ao caos!
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