Sou suspeito para falar, mas este foi na minha opinião a melhor edição do Rally de Portugal desde que se disputa no Algarve.
Com a entrada de Armindo Araújo para a alta roda dos rallys mundiais, o interesse do publico português aumentou e contribui de forma decisiva para uma aumento de público, ávido de descontração em tempos de melancolia económica e social, mas também de muitos forasteiros, de todas aas latitudes, sem esquecer os próprios particpantes e vasto staff que desta forma ocuparam durante a semana muitos dos hotéis algarvios.
A também remodelação competitiva da FIA, obrigando os construtores a fabricar novos motores e máquinas, trouxe mais equilibrio e indecisão na disputa dos primeiros lugares, embora a Citroen mais uma vez tenha ganho, beneficiando da sua consistência mecânica e talento dos seus pilotos, perante um conjunto de adversários muito fustigado por furos e problemas mecânicos para ir debelando com o decorrer do campeonato.
Saúda-se toda a organização que pôs de pé este evento, uma mais valia para a nossa Região, e que com a edição deste ano, rotulada de sucesso, e elogiada pelos construtores a todos os níveis, inclusivamente pelo curto peso financeiro de participação na prova, o que antecipa que para o ano, possamos estar neste espaço a falar da prova.
Assim Portugal saiba cuidar deste evento planetário, pois desta forma se manterá nos olhos do mundo, dada a crescente relevância da competição, com a publicidade que se sabe às paisagens deslumbrantes da nossa terra.
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