A notícia foi-me dada pelo meu amigo José Manuel Reis. Seca e dura! "Morreu o Mané! Foste tu que relataste o golo que ele marcou em Belém e que nos levou à final da Taça de Portugal, não foste?", perguntou-me o José Manuel. "Fui. Foi na baliza do lado do Tejo, quase no bico esquerdo da grande área. Um grande "chapéu" ao Justino", respondi de pronto.
Pois foi. Nessa quarta-feira do mês de Abril de 1990, fiz o relato, com o meu colega e amigo Miguel Santos, numa equipa de reportagem da Rádio ASA (Antena Sul/Algarve, infelizmente também já desaparecida) que ainda era composta pelos meus amigos e colegas Manuel Luís, António Correia e Horácio David. O Farense escreveu uma das mais gloriosas páginas da sua história, com Paco Fortes na liderança técnica, a qual era ainda composta por Fernando Pires "Fana", Elísio Gouveia e Manuel Balela. Fernando Cruz fez o golo do empate e na primeira parte do prolongamento Mané fez o histórico golo que levou o Algarve a outra das mais belas páginas de história, quando os farenses em particular e os algarvios em geral invadiram o Jamor dois domingos seguidos.
O Mané veio para o Farense na época de 88/89, tendo representado o clube da capital algarvia durante 5 épocas. Foi depois para o Gil Vicente, regressando duas épocas mais tarde ao Farense. Depois ainda jogou no Louletano, Padernense e Almancilense.
Era um "brasuca" – Algarvio. Um homem do melhor que conheci até hoje. Um amigo do peito. Incapaz de fazer mal a quem quer que fosse. Sempre humilde, simpático e amigo. É nestas alturas que apetece dizer que a vida não vale nada. Para quê tantas invejas, tantas guerras, maldades e traições se a vida acaba em qualquer curva de uma qualquer Via do Infante, num despiste.
O Mané não merecia morrer assim, aos 44 anos.Adeus amigo.
Até sempre.
Pois foi. Nessa quarta-feira do mês de Abril de 1990, fiz o relato, com o meu colega e amigo Miguel Santos, numa equipa de reportagem da Rádio ASA (Antena Sul/Algarve, infelizmente também já desaparecida) que ainda era composta pelos meus amigos e colegas Manuel Luís, António Correia e Horácio David. O Farense escreveu uma das mais gloriosas páginas da sua história, com Paco Fortes na liderança técnica, a qual era ainda composta por Fernando Pires "Fana", Elísio Gouveia e Manuel Balela. Fernando Cruz fez o golo do empate e na primeira parte do prolongamento Mané fez o histórico golo que levou o Algarve a outra das mais belas páginas de história, quando os farenses em particular e os algarvios em geral invadiram o Jamor dois domingos seguidos.
O Mané veio para o Farense na época de 88/89, tendo representado o clube da capital algarvia durante 5 épocas. Foi depois para o Gil Vicente, regressando duas épocas mais tarde ao Farense. Depois ainda jogou no Louletano, Padernense e Almancilense.
Era um "brasuca" – Algarvio. Um homem do melhor que conheci até hoje. Um amigo do peito. Incapaz de fazer mal a quem quer que fosse. Sempre humilde, simpático e amigo. É nestas alturas que apetece dizer que a vida não vale nada. Para quê tantas invejas, tantas guerras, maldades e traições se a vida acaba em qualquer curva de uma qualquer Via do Infante, num despiste.
O Mané não merecia morrer assim, aos 44 anos.Adeus amigo.
Até sempre.
José Mealha
In AlgarvePress
O Blog "Algarve Farense", endereça desde já as mais sinceras condolências à familia enlutada.
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