Cento e oitenta trabalhadores de uma fábrica de comida para animais, em Olhão, estão em risco de perder os seus postos de trabalho.
Segundo Josué Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, um representante da administração da fábrica Bela Olhão comunicou na segunda-feira aos trabalhadores que requereu a insolvência da empresa.
"Há já três semanas que os trabalhadores estão em casa a aguardar indicações por parte da empresa, até que hoje a administração informou que não chegou a acordo com possíveis compradores e que decidiu, por isso, requerer a insolvência da empresa", disse o dirigente sindical à Lusa.
A administração solicitou ainda aos trabalhadores que se dirijam à fábrica na quarta-feira "para receber os documentos para requerer o Fundo de Desemprego", disse à Lusa um trabalhador que prefere não ser identificado.
Josué Marques, em delegação do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Industrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco, revelou, no entanto, que "o sindicato desaconselha os trabalhadores a assinarem qualquer tipo de acordo com a empresa".
"Arriscam-se a perder direito a tudo, pois, neste momento, não estão reunidas condições para que possam ter direito ao Fundo de Desemprego: a empresa não tem salários nem subsídios em atraso, não foi extinto o posto de trabalho e ainda não há provimento do pedido de insolvência", declarou o dirigente sindical à Lusa.
Segundo a mesma fonte, dos 180 trabalhadores que ali laboravam, apenas 48 têm com contratos a prazo em vigor, "os restantes são efectivos".
A Bela Olhão foi uma das fábricas de conservas de peixe a laborar até ao século XXI. Foi adquirida em 1996 por um empresário árabe que pretendia apostar na produção de conservas de peixe gourmet, nomeadamente de sardinha com pele e sem espinha.
As dificuldades de escoamento encontradas em mercados como o norte-americano acabaram por levar à decisão de reconverter, nos últimos cinco anos, a fábrica para a produção de comida para animais.
De acordo com Josué Marques, "há ano e meio a fábrica contava com mais de 500 trabalhadores". In Observatório do Algarve
Segundo Josué Marques, do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Sul, um representante da administração da fábrica Bela Olhão comunicou na segunda-feira aos trabalhadores que requereu a insolvência da empresa.
"Há já três semanas que os trabalhadores estão em casa a aguardar indicações por parte da empresa, até que hoje a administração informou que não chegou a acordo com possíveis compradores e que decidiu, por isso, requerer a insolvência da empresa", disse o dirigente sindical à Lusa.
A administração solicitou ainda aos trabalhadores que se dirijam à fábrica na quarta-feira "para receber os documentos para requerer o Fundo de Desemprego", disse à Lusa um trabalhador que prefere não ser identificado.
Josué Marques, em delegação do Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Industrias Alimentares, das Bebidas e do Tabaco, revelou, no entanto, que "o sindicato desaconselha os trabalhadores a assinarem qualquer tipo de acordo com a empresa".
"Arriscam-se a perder direito a tudo, pois, neste momento, não estão reunidas condições para que possam ter direito ao Fundo de Desemprego: a empresa não tem salários nem subsídios em atraso, não foi extinto o posto de trabalho e ainda não há provimento do pedido de insolvência", declarou o dirigente sindical à Lusa.
Segundo a mesma fonte, dos 180 trabalhadores que ali laboravam, apenas 48 têm com contratos a prazo em vigor, "os restantes são efectivos".
A Bela Olhão foi uma das fábricas de conservas de peixe a laborar até ao século XXI. Foi adquirida em 1996 por um empresário árabe que pretendia apostar na produção de conservas de peixe gourmet, nomeadamente de sardinha com pele e sem espinha.
As dificuldades de escoamento encontradas em mercados como o norte-americano acabaram por levar à decisão de reconverter, nos últimos cinco anos, a fábrica para a produção de comida para animais.
De acordo com Josué Marques, "há ano e meio a fábrica contava com mais de 500 trabalhadores". In Observatório do Algarve
É muito triste para nós algarvios, mas principalmente para os trabalhadores esta notícia. Há um facto que me parece importante sem nunca colocar em causa as dificuldades da empresa: Se o proprietário da empresa fosse algarvio, será que tudo acabava assim dum momento para o outro, lançando 180 pessoas no desemprego?
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