Um estudo de Valorização Hidrodinâmica da Ria Formosa deverá estar concluído no final deste ano. Ao projecto global, que inclui a avaliação das cotas nos canais, nas barras e nas ilhas barreira, segue-se um plano de intervenções para assegurar equilíbrio do ecossistema.
O estudo está a ser elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e segundo afirmou Valentina Calixto, presidente da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, ao Observatório do Algarve, o projecto termina no fim do ano seguindo-se uma fase de intervenções, por parte da Sociedade Polis, para equilíbrio do sistema.
“Posteriormente, vai haver um programa de monitorização e vai haver uma intervenção periódica em função das necessidades dos anos seguintes, tendo como base este estudo que o LNEC está a fazer”, explica a responsável.
O Observatório do Algarve apurou que os estudos do LNEC, no âmbito da valorização hidrodinâmica da Ria Formosa, remontam ao ano 2000, com o trabalho “Valorização e Protecção da Zona Costeira Portuguesa - Componente 2: Modelação Regional e Local da Hidrodinâmica Costeira (2000-2002)” (ver aqui), em que um dos tópicos era o “desenvolvimento de um modelo hidrodinâmico preliminar para a Ria Formosa”.
No que respeita ao estudo a decorrer até ao final do ano, foi contratado por ajuste directo e ajustado a 9 de Junho de 2009, com um prazo de execução de 180 dias (ver aqui os ajustes ajustados da Sociedade Polis).
Valentina Calixto sublinha que a Ria Formosa é um sistema com um dinamismo próprio e que o estudo global de todo o ecossistema irá permitir avaliar, “face àquilo que temos e face aquilo que pretendemos vir a ter” as condições ideais para garantir a segurança nas ilhas barreira, o reforço do cordão dunar e a manutenção das actividades económicas que existem no espaço lagunar.
“Nós vamos avaliar do ponto de vista de canais e do sistema das barras, quais são as cotas que devem existir para que o escoamento e a renovação de águas se faça garantindo uma boa qualidade da água”, acrescenta e explica que com o trabalho de monitorização previsto vai ser possível intervir com dragagens periódicas, assegurando essa mesma renovação de água no sistema lagunar.
“O que estamos a querer fazer é proporcionar em segurança o exercício das actividades que existem e garantir que não estamos a destruir os valores naturais e o próprio dinamismo que o ecossistema tem por si”, conclui.
In Observatório do Algarve
O estudo está a ser elaborado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e segundo afirmou Valentina Calixto, presidente da Sociedade Polis Litoral da Ria Formosa, ao Observatório do Algarve, o projecto termina no fim do ano seguindo-se uma fase de intervenções, por parte da Sociedade Polis, para equilíbrio do sistema.
“Posteriormente, vai haver um programa de monitorização e vai haver uma intervenção periódica em função das necessidades dos anos seguintes, tendo como base este estudo que o LNEC está a fazer”, explica a responsável.
O Observatório do Algarve apurou que os estudos do LNEC, no âmbito da valorização hidrodinâmica da Ria Formosa, remontam ao ano 2000, com o trabalho “Valorização e Protecção da Zona Costeira Portuguesa - Componente 2: Modelação Regional e Local da Hidrodinâmica Costeira (2000-2002)” (ver aqui), em que um dos tópicos era o “desenvolvimento de um modelo hidrodinâmico preliminar para a Ria Formosa”.
No que respeita ao estudo a decorrer até ao final do ano, foi contratado por ajuste directo e ajustado a 9 de Junho de 2009, com um prazo de execução de 180 dias (ver aqui os ajustes ajustados da Sociedade Polis).
Valentina Calixto sublinha que a Ria Formosa é um sistema com um dinamismo próprio e que o estudo global de todo o ecossistema irá permitir avaliar, “face àquilo que temos e face aquilo que pretendemos vir a ter” as condições ideais para garantir a segurança nas ilhas barreira, o reforço do cordão dunar e a manutenção das actividades económicas que existem no espaço lagunar.
“Nós vamos avaliar do ponto de vista de canais e do sistema das barras, quais são as cotas que devem existir para que o escoamento e a renovação de águas se faça garantindo uma boa qualidade da água”, acrescenta e explica que com o trabalho de monitorização previsto vai ser possível intervir com dragagens periódicas, assegurando essa mesma renovação de água no sistema lagunar.
“O que estamos a querer fazer é proporcionar em segurança o exercício das actividades que existem e garantir que não estamos a destruir os valores naturais e o próprio dinamismo que o ecossistema tem por si”, conclui.
In Observatório do Algarve
Cada vez mais me convenço que todo este processos e estudos, são para muita gente, e tendo em conta o arrastar no tempo que se sabe, situações que acabam por interessar a muita gente, pois desta forma se vão aumentando os orçamentos dos respectivos estudos, em virtude das pseudo-necessidades que são alegadas. Não ponho em causa a necessidade de se estudar e organizar os problemas dos ecossistemas, neste caso concreto a Ria Formosa, mas o adiar de prazos para concretização de projectos, acaba por no meu entender deixar no ar, e logo de antemão a ideia de que tudo demorará muito mais do que o previsto... Porque será?
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