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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Via do Infante: Comissão de utentes adere a protesto nacional


A Comissão de utentes da Via Infante (A22) vai aderir ao protesto de luta nacional para tentar travar as portagens nas autoestradas Sem Custos para o Utilizador (SCUT).

As comissões de utentes das SCUT estão a preparar uma manifestação de protesto a nível nacional para a primeira semana de outubro, mês em que uma resolução do Governo impõe o início do pagamento de portagens nas SCUT do Norte.

A Comissão de utentes da Via Infante (A22), criada este mês no Algarve, decidiu juntar-se às restantes comissões para participar também numa jornada de luta contra o pagamento de portagens e uma das formas de luta pode passar "buzinão", disse à Lusa João Vasconcelos, um dos mentores do grupo e coordenador do Bloco de Esquerda no Algarve.

"Cada comissão tem liberdade para decidir as formas de luta e o calendário e aqui no Algarve pode passar pelo buzinão a uma determinada hora ou por uma marcha lenta na Estrada Nacional 125", adiantou.

A Comissão de utentes da Via Infante vai realizar uma conferência de imprensa quinta-feira em Faro, às 18:00, para anunciar as formas de luta que vão ser postas em prática no dia da manifestação nacional.

Mais de 12 mil pessoas registaram-se, nos últimos dias, na rede social Facebook, num grupo denominado "Não queremos portagens na A22 Via do Infante".

O grupo "Não queremos portagens na A22 Via do Infante" tinha hoje 12 232 membros inscritos, nomeadamente o presidente da Câmara de Tavira, Jorge Botelho (PS), presidente da Associação Académica da Universidade do Algarve, Guilherme Portada, o vice-presidente da Câmara de Portimão Luís Carito (PS), a Juventude Socialista de Portimão, o Clube Desportivo Os Olhanenses, entre outros.

In Observatório do Algarve


Por muita razão que os algarvios tenham, a situação está posta de uma maneira que muito dificilmente estes protestos, aos quais me associo, terão efeitos na suspensão da medida... Contudo, somos livres de protestar e demonstrar o descontemanto natural duma Região que se sente injustiçado pela tomada de posição governamental, sem haver uma única via alternativa, naquela que é a mais nobre região turística da Nação Lusitana.

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