Estão abertas as inscrições para os polémicos talhões de cultivo que o município quer atribuir no âmbito do Projeto Hortas Sociais, a desenvolver no terreno de um sítio arqueológico registado, no centro histórico .
Até 31 de março, os interessados em desenvolver agricultura urbana poderão candidatar-se a um dos talhões disponíveis, anuncia a autarquia em comunicado.
A iniciativa visa “a promoção da educação ambiental e de hábitos de saúde saudáveis” mas tem igualmente uma componente social, já que os talhões serão distribuídos “a agregados familiares com algumas carências económicas, e a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho”.
Horta em sítio arqueológico alvo de polémica
A criação desta horta provocou polémica, pela sua localização num sítio arqueológico registado, onde são visíveis os trabalhos realizados em 1995 pela investigadora da Universidade do Algarve Teresa Gamito, entretanto falecida, que tornaram visíveis os vestígios de construções que remontam ao período islâmico.
A escolha do local pelo executivo liderado pelo social-democrata Macário Correia em 2010, foi criticada pelo PS/Faro, que na altura considerou que “tapar novamente o que tem sido explorado durante anos não tem qualquer sentido, ou bom senso”.
Em resposta, Macário Correia garantiu então que a solução era “tapar com arreia fina os achados”, após serem retirados os vestígios mais importantes, alegando que esta solução é menos agressiva do que estava prevista pelo anterior executivo socialista que preconizava, segundo o autarca, “tapá-los com uma laje de betão”.J
á que a que a investigação se encontra parada, o presidente da câmara defende que a cobertura com areia e o plantio de hortícolas com raízes pouco profundas é o indicado para "proteger aquelas pedras das intempéries”.
Entre os critérios de seleção para a distribuição dos talhões agora anunciada está a ordem de chegada da candidatura e a proximidade da residência dos candidatos do local das hortas.
Contam igualmente a situação económica do agregado familiar, desde que os rendimentos globais não sejam inferiores a duas vezes o indexante dos Apoios Sociais e superiores a quatro vezes aquele valor.
Os interessados poderão consultar os critérios de atribuição das hortas no site da câmara.
A ficha de candidatura deve ser entregue no Museu e na Biblioteca municipais e no Gabinete de Bairro, na Urbanização Municipal Santo António do Alto.
In Observatório do Algarve
Até 31 de março, os interessados em desenvolver agricultura urbana poderão candidatar-se a um dos talhões disponíveis, anuncia a autarquia em comunicado.
A iniciativa visa “a promoção da educação ambiental e de hábitos de saúde saudáveis” mas tem igualmente uma componente social, já que os talhões serão distribuídos “a agregados familiares com algumas carências económicas, e a Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho”.
Horta em sítio arqueológico alvo de polémica
A criação desta horta provocou polémica, pela sua localização num sítio arqueológico registado, onde são visíveis os trabalhos realizados em 1995 pela investigadora da Universidade do Algarve Teresa Gamito, entretanto falecida, que tornaram visíveis os vestígios de construções que remontam ao período islâmico.
A escolha do local pelo executivo liderado pelo social-democrata Macário Correia em 2010, foi criticada pelo PS/Faro, que na altura considerou que “tapar novamente o que tem sido explorado durante anos não tem qualquer sentido, ou bom senso”.
Em resposta, Macário Correia garantiu então que a solução era “tapar com arreia fina os achados”, após serem retirados os vestígios mais importantes, alegando que esta solução é menos agressiva do que estava prevista pelo anterior executivo socialista que preconizava, segundo o autarca, “tapá-los com uma laje de betão”.J
á que a que a investigação se encontra parada, o presidente da câmara defende que a cobertura com areia e o plantio de hortícolas com raízes pouco profundas é o indicado para "proteger aquelas pedras das intempéries”.
Entre os critérios de seleção para a distribuição dos talhões agora anunciada está a ordem de chegada da candidatura e a proximidade da residência dos candidatos do local das hortas.
Contam igualmente a situação económica do agregado familiar, desde que os rendimentos globais não sejam inferiores a duas vezes o indexante dos Apoios Sociais e superiores a quatro vezes aquele valor.
Os interessados poderão consultar os critérios de atribuição das hortas no site da câmara.
A ficha de candidatura deve ser entregue no Museu e na Biblioteca municipais e no Gabinete de Bairro, na Urbanização Municipal Santo António do Alto.
In Observatório do Algarve
Agora é que vamos ver se a malta do FarmVille deixa de ser virtual...
2 comentários:
Entao o Zé das Cotas nao pode ser também o Jardineiro???Ele mora la o pé.
Jardineiro? parece que a horta é para agricultores, porque de jardinagem já temos a FAGAR!!
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