Resistindo à crise instalada um pouco por todo o mundo, o Moto Clube de Faro conseguiu, uma vez mais, que a Concentração Internacional de Motos fosse um sucesso, onde cerca de 20 mil inscritos e 10 mil visitantes passaram pelo Vale das Almas.
Mais um ano e mais outra edição da Concentração Internacional de Motos de Faro que resultou num êxito absoluto. Se for considerado o panorama conjectural actual, e as dificuldades que muitas famílias atravessam, sob o ponto de vista económico e social, poderemos afirmar que o número de 20 mil inscrições, aproximadamente, num evento do género é um feito ao alcance de poucos, o que só reflecte o prestígio e a capacidade de mobilização e organização que o MCF ostenta.
Parte dos louros e ganhos da Concentração Internacional de Faro revertem não só para colmatar despesas com a logística do evento, mas também para projectos de cariz social que possam beneficiar a comunidade local e regional e a sociedade civil. Neste ano de 2010, e ao abrigo do protocolo existente com a Cruz Vermelha, o MCF canalizou o montante de 30 mil euros para a aquisição de duas viaturas equipadas para o transporte de pessoas portadoras de deficiência que foram, posteriormente, oferecidas à Delegação de Faro da Cruz Vermelha Portuguesa, reforçando o papel de responsabilidade social que vem caracterizando o MCF ao longo destes últimos 30 anos de existência.
Se a oferta das viaturas à Cruz Vermelha, a forte adesão ao certame, dada a crise existente, e o facto de mais uma vez não terem ocorrido acidentes mortais entre os visitantes da grande festa motociclista do Sul da Europa, no âmbito da campanha rodoviária “0 Killed”, onde pautou o genuíno espírito motard e a camaradagem entre os membros das diversas organizações diferentes, são aspectos extremamente positivos, a actuação da Guarda Nacional Republicana para com os motociclistas pode ser considerada de lamentável.
Numa campanha caracterizada de dissuasora por aquela força de autoridade, o excesso de zelo marcou a sua actuação, já que a acção, que decorreu nos dias da Concentração Internacional de Faro, distinguiu-se pela perseguição aos participantes na festa motociclista desde a Auto-Estrada do Sul (A/2) até, praticamente, à entrada do recinto. Se a falta de conhecimento do espírito que envolve um acontecimento desta envergadura pode ser apelidado de gritante, o impedimento para que a festa se prolongasse até à Praia de Faro manifesta requintes de absurdo e é altamente prejudicial ao evento em si e à própria economia local, que tanto necessita de acções deste género para fazer face à maior crise económica dos últimos 100 anos.
Numa opção dissuasora pouco compreensível e nada fundamentada, a GNR conseguiu que a imagem do evento ficasse manchada, não só perante outros motociclistas, mas, essencialmente, junto da opinião pública, já que nem todos os motociclistas são o que esta força de autoridade pretende fazer crer, porque se assim fosse, o desfile final pelas artérias da cidade de Faro não teria, todos os anos, milhares de pessoas a saudar efusivamente os participantes na Concentração Internacional de Faro e a desejar o seu regresso no ano seguinte.
MCF
In A Defesa de Faro
Mais um ano e mais outra edição da Concentração Internacional de Motos de Faro que resultou num êxito absoluto. Se for considerado o panorama conjectural actual, e as dificuldades que muitas famílias atravessam, sob o ponto de vista económico e social, poderemos afirmar que o número de 20 mil inscrições, aproximadamente, num evento do género é um feito ao alcance de poucos, o que só reflecte o prestígio e a capacidade de mobilização e organização que o MCF ostenta.
Parte dos louros e ganhos da Concentração Internacional de Faro revertem não só para colmatar despesas com a logística do evento, mas também para projectos de cariz social que possam beneficiar a comunidade local e regional e a sociedade civil. Neste ano de 2010, e ao abrigo do protocolo existente com a Cruz Vermelha, o MCF canalizou o montante de 30 mil euros para a aquisição de duas viaturas equipadas para o transporte de pessoas portadoras de deficiência que foram, posteriormente, oferecidas à Delegação de Faro da Cruz Vermelha Portuguesa, reforçando o papel de responsabilidade social que vem caracterizando o MCF ao longo destes últimos 30 anos de existência.
Se a oferta das viaturas à Cruz Vermelha, a forte adesão ao certame, dada a crise existente, e o facto de mais uma vez não terem ocorrido acidentes mortais entre os visitantes da grande festa motociclista do Sul da Europa, no âmbito da campanha rodoviária “0 Killed”, onde pautou o genuíno espírito motard e a camaradagem entre os membros das diversas organizações diferentes, são aspectos extremamente positivos, a actuação da Guarda Nacional Republicana para com os motociclistas pode ser considerada de lamentável.
Numa campanha caracterizada de dissuasora por aquela força de autoridade, o excesso de zelo marcou a sua actuação, já que a acção, que decorreu nos dias da Concentração Internacional de Faro, distinguiu-se pela perseguição aos participantes na festa motociclista desde a Auto-Estrada do Sul (A/2) até, praticamente, à entrada do recinto. Se a falta de conhecimento do espírito que envolve um acontecimento desta envergadura pode ser apelidado de gritante, o impedimento para que a festa se prolongasse até à Praia de Faro manifesta requintes de absurdo e é altamente prejudicial ao evento em si e à própria economia local, que tanto necessita de acções deste género para fazer face à maior crise económica dos últimos 100 anos.
Numa opção dissuasora pouco compreensível e nada fundamentada, a GNR conseguiu que a imagem do evento ficasse manchada, não só perante outros motociclistas, mas, essencialmente, junto da opinião pública, já que nem todos os motociclistas são o que esta força de autoridade pretende fazer crer, porque se assim fosse, o desfile final pelas artérias da cidade de Faro não teria, todos os anos, milhares de pessoas a saudar efusivamente os participantes na Concentração Internacional de Faro e a desejar o seu regresso no ano seguinte.
MCF
In A Defesa de Faro
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